O advogado da família de Nuno Santos e a advogada do motorista de Eduardo Cabrita admitem pedir a abertura de instrução por imperfeições e incongruências do inquérito, uma delas o número de elementos que seguiam no interior do carro do ex-ministro. O despacho da acusação fala em cinco pessoas, mas dentro do automóvel seguiam quatro.
O despacho da acusação é claro: de acordo com os procuradores do DIAP de Évora, ao todo, cinco pessoas encontravam-se no carro.
No entanto, a SIC apurou que Rogério Meleiro, um elemento do corpo de segurança da PSP, seguia num outro carro, da comitiva, que circulava atrás do automóvel do ex-ministro.
Quer isto dizer que no carro onde estava Eduardo Cabrita seguiam quatro e não cinco pessoas como descrito na acusação.
O advogado da família da vítima, Nuno Santos, pondera agora abrir instrução.
Também a advogada de Marco Pontes, o motorista de Eduardo Cabrita, admite abrir instrução por incongruências no inquérito.
O documento indica que Rogério Meleiro, o segurança pessoal do ex-ministro, terá dado os mesmos elementos que o oficial de ligação, Paulo Machado, ambos testemunhas do processo.
Até dia 26 de dezembro, é possível pedir a abertura da instrução.
No entanto, devido às férias judiciais, a decisão poderá ser tomada até ao início de janeiro.
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