Antes de se demitir, o ministro Eduardo Cabrita foi ouvido pelo Ministério Público. Na altura disse que o motorista seguia as indicações do Corpo de Segurança Pessoal da PSP. Por outro lado, a GNR insiste que a culpa do acidente na A6, onde seguia o ministro, não será apenas do motorista que seguia em excesso de velocidade, mas também do trabalhador.
De acordo com o Correio da Manhã, Eduardo Cabrita explicou ao Ministério Público
que no dia 2 de novembro, Nuno Santos apareceu de surpresa na autoestrada
e que o motorista ainda fez sinais e tentou reduzir a velocidade, mas que seria praticamente impossível evitar o embate.
O ex-ministro diz ainda que não tinha noção exata da localização do carro mas que este se deslocava seguindo os procedimentos habituais que foram articulados com o
Corpo de Segurança Pessoal da PSP.
Há o outro detalhe entretanto revelado. Segundo o Observador, a análise da Policia Judiciária feita às fezes encontradas no local foi inconclusiva, mas a GNR insiste que a vítima foi fazer "necessidades", e que terá infringido a proibição de circulação de peões.
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