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Os detalhes do acidente de Eduardo Cabrita explicados por especialistas

As testemunhas do acidente indicam que no interior do carro onde circulava o ex-ministro seguiam quatro passageiros e não cinco, como consta do despacho da acusação.

18 de junho: o carro onde seguia o ministro da Administração  Interna, Eduardo Cabrita, estacionado na A6 após um acidente que acabou com uma vitima mortal por atropelamento. Em dezembro, o ministro pediu demissão.
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A SIC falou com os peritos da Universidade do Minho que fizeram a perícia ao carro onde seguia Eduardo Cabrita e que, durante mais de um mês, investigaram os detalhes do acidente mortal e chegaram à conclusão de que o veículo seguia a 163 quilómetros por hora. Todas as testemunhas do acidente indicam que no interior do carro onde circulava o ex-ministro seguiam quatro passageiros e não cinco, como consta do despacho da acusação.

São quatro e não cinco os passageiros que seguiam no carro do ex-ministro.

O segurança pessoal de Eduardo Cabrita, Rogério Meleiro, não estava no automóvel que seguia na A6, como a procuradora do Departamento de Investigação e Ação Penal de Évora indica no despacho de acusação, de acordo com o próprio, no auto de inquirição de testemunhas.

O segurança pessoal do ex-ministro acrescenta que naquele dia não havia mais nada para cumprir e que por isso não fora utilizados sinais sonoros e luminosos.

Acrescenta que os carros circulavam em faixas separadas.

O advogado da família da vítima questiona esta medida de segurança.

Relativamente à velocidade, Eduardo Cabrita, garantiu por escrito que não deu nenhuma indicação quanto à velocidade a adotar.

Durante mês e meio, Jorge Martins e Lúcio Machado investigaram os detalhes deste acidente mortal, e os engenheiros da Universidade do Minho consideram, que, na altura do choque, o motorista já estaria a travar.

O carro seguia a 163 km por hora, acima da velocidade permitida por lei.

Outra das questões analisadas foi o facto do carro onde circulava o ministro seguir na faixa da esquerda.

De acordo com as declarações dos trabalhadores, o inicio dos trabalhos foi indicado telefonicamente à Brisa.

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