A SIC falou com os peritos da Universidade do Minho que fizeram a perícia ao acidente que envolveu o ex-ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, e que resultou na morte de um homem.
O carro seguia a 163 quilómetros por hora. Jorge Martins e Lúcio Machado explicam como chegaram a essa velocidade.
“Considero que, na altura do atropelamento, ele já estaria a começar a travar. Temos também o final da travagem, que é o local onde o carro foi imobilizado. A partir dessa distância, consigo calcular, pelo atrito, a velocidade do automóvel”, explica Jorge Martins, do departamento de Engenharia Mecânica da Universidade do Minho.
“Se o veículo viesse a uma velocidade inferior, daria mais tempo e mais possibilidade de efetuar uma correção”, afirma Lúcio Machado, do mesmo departamento.
Esta segunda-feira, a advogada do motorista de Eduardo Cabrita e a família da vítima mortal do atropelamento admitiram pedir abertura de instrução por incongruências do inquérito.
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