As estimativas da presença da variante Ómicron em Portugal indicam já uma prevalência de 20%, que poderá subir para 50% na semana do Natal e 80% no final do ano.
O investigador Miguel Castanho diz que estes são dados que confirmam a "maior transmissibilidade" desta nova variante e que Portugal vai assistir ao aumento do número de novos casos: "À semelhança do que aconteceu com a variante Delta".
Ainda assim, afirma que a vacinação no país é o "grande trunfo" contra a Ómicron.
"Ainda bem que nos vacinamos, ainda bem que estamos densamente vacinados. Esse é o nosso grande trunfo", afirma.
O investigador diz que "não vale a pena sofrer muito por antecipação" com esta nova variante, uma vez que ainda não são conhecidos os dados sobre a gravidade da doença causada pela Ómicron.
Na SIC Notícias, fala ainda numa boa notícia: "As vacinas têm um grau elevado de proteção, pelo menos contra as formas mais graves da doença".
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