César Boaventura ficou em prisão domiciliária no âmbito do processo Malapata. Os outros dois detidos saíram em liberdade, proibidos de contactar com os restantes arguidos.
Oito horas depois de chegar ao TIC do Porto, César Boaventura saiu num carro descaracterizado da PJ deitado no banco traseiro. Em direção, para já, à prisão de Custóias.
Os outros dois detidos, Ramiro Viana e Marco Carvalho, alegados cúmplices do agente desportivo, saíram em liberdade proibidos de contactarem entre si.
As autoridades acreditam que César Boaventura terá lesado o Estado português em pelo menos 1,5 milhões de euros. Para além da fraude fiscal, em causa está também a suspeita de crimes de burla qualificada, falsificação de documentos e branqueamento de capitais.
Os outros dois arguidos são suspeitos de gerir empresas fictícias num esquema de branqueamento e lavagem de dinheiro.
Estão sob investigação movimentos financeiros na ordem dos 70 milhões de euros, relacionados com transferências de jogadores do Benfica e do Sporting.
Os clubes confirmaram as buscas na Luz e em Alvalade, mas salientam que não estão a ser investigados.