Uma juíza validou a indicação por terrorismo do suspeito de planear um ataque à Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Depois de decretada a prisão preventiva ao jovem de 18 anos foi transferido para o Estabelecimento Prisional de Lisboa, mas passou a noite no Hospital Prisional de Caxias.
O suspeito de orquestrar um ataque terrorista na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa deve continuar no Hospital Prisional de Caxias nos próximos dias, até que termine o período obrigatório de isolamento de sete dias.
Estava previsto que a quarentena do jovem de 18 anos fosse cumprida no Estabelecimento Prisional de Lisboa. No entanto, à chegada, mostrou-se muito nervoso e ansioso, por isso, os serviços prisionais decidiram transferi-lo para o Hospital Prisional de Caxias.
Está a ser acompanhado na ala psiquiátrica, mas ainda não foi feita uma avaliação final ao estado mental do jovem que sofre de síndrome de Asperger.
Depois de ter sido detido esta quinta-feira, o estudante de engenharia informática passou a noite na prisão do edifício da Polícia Judiciária em Lisboa, antes do interrogatório no Tribunal Central de Instrução Criminal, onde uma juíza considerou que existia forte perigo de continuidade de atividade criminosa e de perturbação da ordem pública. Decidiu, por isso, decretar a prisão preventiva do suspeito, que ficou indiciado pelos crimes de terrorismo e detenção de arma proibida.
Em comunicado, o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior garantiu que, apesar da ameaça de atentado, as instituições de ensino em Portugal são seguras e fez um apelo à solidariedade entre todos os estudantes, professores e instituições para manter a segurança nos espaços de ensino superior.
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