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Greve será último recurso, mas médicos querem carreiras e salários revistos

Sindicatos dos médicos e Governo voltam a reunir-se para acertar negociações.

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Rever as carreiras médicas e a tabela salarial é fundamental para os sindicatos, que esta terça-feira voltam a reunir-se com o Governo.

A classe aguarda desde 2015 pelas mudanças prometidas e entende que este é o momento de negociar, sob pena de estar em causa a sobrevivência do SNS.

Na última reunião, que decorreu em 13 de julho, o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) avançaram com uma contraproposta ao protocolo negocial apresentado pelo Ministério da Saúde para que a grelha salarial desses profissionais fosse incluída nas negociações.

Perante isso, a reunião foi suspensa e será retomada esta terça-feira, com o secretário-geral do SIM a adiantar que espera que agora o "protocolo chegue a bom porto" para que seja possível, na prática, dar início às negociações.

Nenhuma das estruturas sindicais quer falar, para já, em greve, mas sublinham que o setor tem sido esquecido em detrimento de outros. Os sindicatos não aceitam, por isso, discutir medidas avulsas que não se traduzam numa melhoria efetiva das condições de trabalho dos médicos.