Foi o próprio Fernando Araújo quem os escolheu e que endereçou os convites. A SIC sabe que no grupo está o atual vogal financeiro do Centro Hospitalar de Lisboa Central, Jaime Alves, e também a diretora clínica dos cuidados de saúde primários do Alto Minho, a médica de família Fátima Fonseca.
Na nova direção do SNS ficará também uma enfermeira, um médico e uma administradora hospitalar, os três profissionais no Grande Porto.
O diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde, o médico Fernando Araújo, entrou em funções no passado dia 2 e vai liderar, por um período de três anos, esta nova entidade que estará em pleno funcionamento apenas a partir de 1 de janeiro, com a entrada em vigor do Orçamento do Estado.
"A existência de um organismo dotado dos poderes e dos meios para coordenar a gestão operacional do SNS, promovendo a articulação dos seus diferentes recursos e instituições - rede de cuidados de saúde primários, rede hospitalar, rede de emergência médica, rede de cuidados continuados integrados e rede de cuidados paliativos - trará um significativo aporte de eficiência", avança o documento.
O ministério refere ainda que, em paralelo com a redefinição do papel da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), que vai concentrar a sua atividade no planeamento e gestão dos recursos financeiros, serão "desenvolvidos novos instrumentos de monitorização do desempenho e de avaliação da resposta do SNS, de forma a introduzir maior rigor e transparência na relação com os cidadãos".
"A instalação dessa Direção Executiva e o estabelecimento de relações de cooperação harmoniosa com as instituições do SNS, assim como com as restantes instituições do Ministério da Saúde, é instrumental para o sucesso da opção realizada e ocorrerá ao longo do ano de 2023", indica a nota explicativa do ministério.