A ministra da Presidência garante que o dinheiro da “bazuca” europeia está a ser aplicado a bom ritmo. Mariana Vieira da Silva responde assim aos críticos, como Mário Centeno que diz que o país podia estar a andar mais depressa. A ministra foi ao Porto apontar o que diz ser um exemplo de investimento.
É junto à antiga Faculdade de Farmácia que está a nascer uma nova residência da Universidade do Porto, com capacidade para 54 camas. Este investimento perfaz um total de um 1,7 milhões de euros, o que para Mariana Vieira da Silva é “um caso emblemático de aplicação de fundos do Plano de Recuperação e Resiliência”.
A ministra da Presidência entende que a execução dos investimentos estão a ir a bom ritmo, contrariando assim as palavras de Mário Centeno, que admitiu, na passada semana, que a execução do plano podia estar a ir mais rápido.
“Em Portugal temos uma tradição de plena utilização dos fundos europeus e não temos nenhum sinal de que não seja assim”, refere a ministra.
No concelho do Porto, o PRR vai deixar mais de 33 milhões de euros para a construção ou reabilitação de residências universitárias, traduzindo-se em 1.500 camas no total.
A Federação Académica está preocupada com o realojamento dos estudantes que vivem nas residências dos Serviços de Ação Social que vão ser reabilitadas. Preocupações que, para o reitor, não fazem sentido:
"As obras avançarão de tal forma que ninguém seja prejudicado e possa ser alojado, enquanto temporariamente as suas camas nas residências universitárias estão a ser intervencionadas".
António de Sousa vinca que entende as dúvidas mas que ainda não explicou à federação apenas porque não se reuniram.
As perspetivas apontam para que a Residência Estudantil da Carvalhosa fique pronta a tempo do próximo ano letivo.