Arranca esta segunda-feira mais um período de greve dos professores. Nas próximas semanas, estão previstas várias paralisações. Fique a conhecer o calendário de protesto.
Os sindicatos que representam o setor reúnem-se esta semana com o ministro da Educação para mais uma ronda de negociações. Depois de um mês de greves, um acampamento de professores à porta do Ministério e uma manifestação nacional com grande adesão, os professores entendem que ainda não é tempo de parar.
Esta segunda-feira os docentes voltam para a rua para pedir sobretudo respeito e uma escola pública digna. Descontentes com as atuais condições de trabalho, os dois sindicatos convocaram uma nova ronda de greves.
A Federação Nacional de Professores (Fenprof) vai começar por Lisboa, e depois por ordem alfabética, levará a greve a diferentes distritos.
O STOP vai manter a greve por tempo inderterminado e o SIPE convocou paralisações às primeiras aulas do dia, mas tudo está dependente da reunião com o ministro da Educação que se realiza na sexta-feira.
Resumindo:
- Fenprof e STOP convocaram greve para dias inteiros: a Fenprof por distrito (começam esta segunda-feira em Lisboa e duram 18 dias), a STOP por tempo indeterminado.
- O SIPE decreta greve aos primeiros tempos e associa-se à greve da Fenprof, suspendendo a paralisação nos dias da greve em cada distrito.
A Fenprof assume que caso as negociações corram bem, as greves podem ser canceladas. Até lá mantém-se o calendário com as paralisações a terminarem dia 8 de fevereiro no Porto.
Três dias depois, dia 11, haverá uma nova manifestação nacional.
O secretário-geral da Fenprof defende que a terceira ronda negocial deve incluir todos os sindicatos que representam o setor. Em cima da mesa vão estar exigências como a revisão do regime de recrutamento e mobilidade e a contagem de todo o tempo de serviço.