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Professores voltam às ruas e líder do S.TO.P. diz que contestação vai continuar

Este sábado, para além da nova manifestação em Lisboa, inicia-se uma vigília em frente à Assembleia da República, que vai decorrer até ao final do mês de fevereiro.

André Pestana, líder do S.TO.P.
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O líder do S.TO.P. diz que os protestos das professoras já fizeram o Governo recuar, mas ainda não o insuficiente.

André Pestana afirma, por isso, que a contestação está para continuar e este sábado mesmo começa uma vigília em frente ao Parlamento.

O coordenador do Sindicato de Todos os Profissionais da Educação acredita que os portugueses estão solidários com as reivindicações dos professores, apontando que a sociedade está farta do aumento do custo de vida e de "uns poucos que ficam com muitos milhões".

Centenas de pessoas concentram-se este sábado, em Lisboa, numa manifestação convocada pelo S.TO.P., a quarta desde dezembro de 2022.

"Um, dois, três, já cá estamos outra vez, quatro, cinco, seis estamos fartos de papéis, sete, oito, nove, ninguém nos demove" é a frase de ordem que professores e profissionais da educação gritam em Lisboa.

Em declarações aos jornalistas, André Pestana disse acreditar que os portugueses estão solidários com as reivindicações dos professores e apontou como prova disso a sondagem encomendada pelo S.TO.P., segundo a qual a maioria dos inquiridos estava a favor da recuperação do tempo total de serviços, uma das reivindicações dos professores.

No local esteve também a deputada do BE Joana Mortágua, para quem, até agora, o Governo não conseguiu ir ao encontro de nenhuma das exigências dos docentes.

A marcha começou perto das 15:00 no cimo do Parque Eduardo VII e vai seguir até à Assembleia da República.