Os médicos começaram esta quarta-feira uma greve de dois dias, num protesto para exigir a valorização da carreira e das tabelas salariais.
A paralisação de dois dias foi convocada pelos sindicatos que integram a Federação Nacional dos Médicos (FNAM), numa altura em que ainda decorrem as negociações com o Governo.
Perante a greve, centenas de consultas foram canceladas esta quarta-feira, em Lisboa, devido à falta de médicos.
A norte, a greve está a afetar, principalmente, as cirurgias, com vários blocos em serviços mínimos, e consultas, segundo a FNAM.
Nos centros de saúde, a adesão à greve está a rondar os 100% em alguns pontos norte do pais, como o Alto Minho ou Trás os Montes.

Os médicos exigem melhores condições de trabalho, a valorização da carreira e a negociação das tabelas salariais, e dizem que estão a defender o Serviço Nacional de Saúde.
Para a tarde, está marcada uma manifestação junto ao Ministério da Saúde, em Lisboa.
A manifestação não conta com o apoio do Sindicato Independente do Médicos (SIM), que se demarcou do protesto, alegando que não se justifica enquanto decorrem negociações com o Governo.