Está em curso uma investigação criminal ao lar “Delicado Raminho”, na Lourinhã. Aos proprietários será instaurado um processo de contraordenação. Mais de metade dos utentes já abandonou a instituição com a ajuda da Segurança Social.
O processo de transferência dos cerca de 60 utentes que residiam neste lar de idosos, coordenado pela Segurança Social, estará a decorrer com relativa celeridade, confirmam alguns familiares.
Há cerca de três anos que os utentes dos lares estão à mercê de quem gere e cuida. A pandemia vedou o acesso das famílias aos espaços e, para lá de portas, manda quem lá está, sem nenhuma espécie de controlo familiar.
No lar “Delicado Raminho”, as funcionárias acusam o desgaste. A indignação dá lugar à denúncia. Funcionárias imigrantes serão mais facilmente vítimas de exploração. Agora esperam que o futuro não lhes tire o trabalho e o salário.
Os proprietários do lar “Delicado Raminho” enfrentam um processo de contraordenação, na sequência da participação apresentada pela Segurança Social ao Ministério Público sobre as condições de funcionamento da residência sénior.