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Inspeção conclui que missão ao largo da Madeira era "realizável em segurança"

O almirante Gouveia e Melo sublinhou ainda que "a missão era de curta duração, não muito distante da costa, e com a abertura suficiente para ser abortado ao critério do comando do navio".

O chefe do Estado-Maior da Armada, Henrique Gouveia e Melo, no final da visita ao navio Mondego, no porto do Funchal, no Funchal, ilha da Madeira
O chefe do Estado-Maior da Armada, Henrique Gouveia e Melo, no final da visita ao navio Mondego, no porto do Funchal, no Funchal, ilha da Madeira
HOMEM DE GOUVEIA

A inspeção ao navio Mondego determinada pela Marinha concluiu que a missão ao largo da Madeira era "realizável em segurança", anunciou esta quinta-feira o chefe do Estado-Maior da Armada na intervenção que fez aos militares da respetiva guarnição.

"A resposta clara e inequívoca que recebi, ontem [quarta-feira], foi que sim, que a avaliação do comando do navio, nas condições em que o COMNAV (Comando Naval) definiu a missão, era realizável em segurança", frisou o almirante Gouveia e Melo.

O almirante sublinhou ainda que "a missão era de curta duração, não muito distante da costa, e com a abertura suficiente para ser abortado ao critério do comando do navio".

Navio Mondego no Funchal, Madeira
JOÃO HOMEM GOUVEIA

Esta inspeção foi ordenada pelo chefe do Estado-Maior da Armada porque, segundo disse, estava "preocupado com a justiça e com a verdade, sem, contudo(...) desconfiar por um momento da linha de comando e do material, mas para esclarecer terceiros".

Gouveia e Melo deslocou-se esta quinta-feira à Madeira para visitar o navio Mondego e falar diretamente com a sua guarnição, incluindo os 13 militares que no sábado se recusaram a embarcar para uma missão de acompanhamento de um navio russo ao largo da Madeira.