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PSP encontra família com três crianças que dormiam no meio de lixo e ratazanas

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A operação da PSP era outra, mas quando foram ao encontro de crianças a viver em condições bastante precárias, a intervenção teve de mudar. A casa da família, com três crianças, não tinha porta nem casa de banho.

Em Setúbal, três crianças de seis, quatro e dois anos foram retiradas aos pais por viverem numa casa tão degradada que nem porta tinha. Dormiam num colchão no meio do lixo. Os menores apresentam um atraso de desenvolvimento e estão agora numa instituição.

O estado do número 59 é bem visível de fora, mas foi por acaso que a PSP descobriu, entre ratazanas e pulgas, três crianças.

No entanto, um mandado de detenção para o pai, por ter sido condenado por conduzir sem carta, levou os agentes a descobrir que cinco pessoas, crianças e pais, dormiam num colchão, numa casa sem porta nem casa de banho.

Um rapaz de seis anos, outro de quatro e uma menina de dois foram retirados pela CPCJ de Setúbal e estão agora juntos, numa instituição no Algarve.

Ao que a SIC apurou, os avós maternos não tinham condições para os acolher e uma tia recusou ficar com eles. As crianças apresentam um atraso de desenvolvimento, compreendem as pessoas, mas não são capazes de falar.

Antes de irem para a instituição de acolhimento, ficaram cinco dias no hospital de São Bernardo, enquanto a CPCJ encontrava uma solução.

Na rua, toda a gente conhecia a situação. O homem e a mulher com quem as crianças viviam estão em liberdade, mas são suspeitos de crime de exposição ou abandono dos três menores.

No tribunal de família, será decidida a guarda das crianças e, segundo a PSP, os dois facilitaram a retirada dos menores.

A criança mais velha é a única que é filha dos dois adultos, os mais novos são apenas filhos da mulher.

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