Os protestos dos professores continuam a ouvir-se nas ruas até mesmo à margem da agenda sindical.
Na quarta-feira à noite, professores e técnicos das escolas de Ovar realizaram uma vigília.
Entre os adereços da vigília, que juntou os profissionais no largo da Câmara Municipal, estavam símbolos da liberdade e canções de Abril, num pedido por uma revolução nas carreiras.
Os professores iniciaram na quarta-feira uma greve ao último tempo de aulas.
A greve parcial, contra o novo regime de recrutamento e pela recuperação de todo o tempo de serviço, estava inicialmente prevista para começar na segunda-feira, mas foi adiada após o Governo ter exigido que o pré-aviso fosse entregue com 10 dias de antecedência e não cinco dias úteis, considerando ilegais os dois primeiros dias, 27 e 28.
Além da greve ao último tempo letivo de cada docente, arrancam também greves ao serviço extraordinário, ao sobretrabalho e à componente não letiva, sem impacto nas aulas dos alunos.