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No Porto: "Um T1 são 775 euros, mais que um salário mínimo"

Com cartazes nas mãos, a população exigiu o direito à habitação, a regulação das rendas e o fim da exploração e do aumento do custo de vida.

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Milhares de pessoas caminharam no Porto, debaixo de chuva, para se manifestarem contra as políticas de habitação que estão a encostar as famílias à parede.

Com cartazes nas mãos, exigiu o direito à habitação, a regulação das rendas, o fim da exploração e do aumento do custo de vida.

A marcha e o protesto aumentaram com o passar do tempo. Gritos e palavras de revolta fizeram-se ouvir da Batalha até à Praça D. João I.

Em Coimbra, cidade universitária, o direito à habitação não afeta apenas a população estudante. Há cerca de 600 familias a necessitarem de uma casa.

No centro de Aveiro, um dos concelhos onde o preço da habitação mais aumentou, o protesto exigiu medidas que facilitem a compra e o arrendamento por parte das famílias.

Em Braga, aquela que era uma cidade atraente para se viver, com preços justos na habitação, deixou de o ser. O protesto incidiu sobretudo sobre e especulação imobiliária, insustentável para centenas de familias e estudantes universitários.