Cerca de 1,6 milhões de portugueses estão sem médico de família. O número está a aumentar e é agora o mais alto dos últimos 8 anos.
O problema é mais grave na região de Lisboa e Vale do Tejo, onde 1,1 milhões de portugueses não têm médico de família, o que equivale a 28%.
Segundo os dados do Portal da Transparência do Serviço Nacional de Saúde, a escassez de profissionais também é uma realidade no Algarve e Alentejo. No centro, 11,6% dos inscritos não têm médico atribuído e, na região norte, apenas 2,7% estão em lista de espera.
Os dados são referentes a março deste ano.
A Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar está preocupada e considera que é fundamental generalizar o modelo B das unidades de saúde familiar, que têm uma remuneração maior e associada ao desempenho.