São cada vez mais os testemuhos contra os dois ex-fuzileiros julgados pela morte do agente da PSP, Fábio Guerra. Uma colega da vítima disse esta manhã em tribubal que ouviu pelo menos dois agentes identificarem-se como policias, mas nem isso travou as agressões.
Cláudio Coimbra, um dos acusados no caso de homicidio, voltou a afirmar que desconhecia serem agentes da autoridade.
“Nunca tive perceção que eram polícias. Só mais tarde quando saímos é que os nossos superiores hierárquicos nos disseram", foi o que o arguido disse à juíza.
Na sessão de ontem, o outro arguido, Vadym Hrynko, admitiu perante o tribunal ter agredido a vítima com um soco e um pontapé.
Para além destes dois ex-fuzileiros, continua a ser mencionado um terceiro suspeito do caso. Trata-se de Clóvis Abreu, que não foi até agora detido por nunca ter sido encontrado.
O agente da PSP Fábio Guerra, de 26 anos, morreu em março de 2022, devido a "graves lesões cerebrais" sofridas na sequência das agressões no exterior da discoteca Mome.
O Ministério Público acusou ex-fuzileiros Cláudio Coimbra e Vadym Hrynko de crime de homicídio qualificado, crimes de ofensas à integridade física qualificadas e crime de ofensas à integridade física simples.