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"É necessário que aquilo que é público, aquilo que é de todos nós, seja usado"

A Associação de Inquilinos Lisbonenses não está contra o arrendamento coercivo previsto no programa Mais Habitação, mas é da opinião que a propriedade pública também deve contribuir para a solução do problema.

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A Associação de Inquilinos Lisbonenses não está contra o arrendamento coercivo, mas sublinha que o programa Mais Habitação do Governo está demasiado focado nos proprietários privados e não na propriedade pública, no setor social ou, por exemplo, nos ativos tóxicos dos bancos ou fundos de investimento.

“É necessário que aquilo que é público, aquilo que é de todos nós, seja usado”, diz António Machado.

"A propriedade, pública ou privada, tem que vir para a solução do problema e não para o problema", sublinha.

A Assembleia da República debate esta sexta-feira as medidas do Governo para combater a crise na habitação, juntamente com 13 diplomas da oposição.

Aprovado em Conselho de Ministros no dia 30 de março, o Programa Mais Habitação inclui medidas como o arrendamento forçado de casas devolutas, a suspensão de novas licenças de alojamento local ou o fim dos vistos gold.