Mariana Mortágua, a principal candidata à liderança do Bloco de Esquerda, mostrou-se “muito entusiasmada” com a convenção do partido. A deputada destacou a importância de promover a “democracia interna” na organização do “futuro”.
“Estou muito feliz por estar aqui, por encontrar camaradas que não via há muito tempo, e muito entusiasmada com os debates de hoje [sábado]. Acho que vai ser uma boa convenção”, disse a deputada à chegada. "O BE tem a sua vida interna muito intensa. Fizemos tantos debates e trocámos tantas ideias. E a democracia interna do Bloco de Esquerda é o que conta, sobre como vamos organizar o nosso partido no futuro"
Mariana Mortágua espera que esta reunião magna seja marcada por "alegria, força e debate", bem como "entusiasmo pelo futuro".
“Eu penso que vocês hoje vão poder comprovar como o Bloco de Esquerda tem força, como tem a alegria de todo o debate. Vão poder ver um debate vivo e intenso e estou muito entusiasmada com essa oportunidade e estou, aliás, ansiosa para que esse debate comece.”
Questionada sobre as críticas da moção adversária, a candidata a suceder a Catarina Martins disse querer reservar-se para o debate da convenção e "para a primeira intervenção" que vai fazer perante os delegados, para apresentar a sua moção, ao início da tarde.
Mortágua apontou que "nas convenções faz-se todos os debates que os militantes acharem que são importantes", realçando que o BE gosta de "debate livre".
"Não posso antecipar exatamente como vai ser, será o que os militantes do Bloco desejarem, mas posso antecipar que vai ser bom, que vai ser intenso e que vai ser produtivo e vamos sair certamente daqui mais fortes, é o mais importante", realçou.
O BE elege este fim de semana a sua nova liderança, numa Convenção Nacional que será a despedida de Catarina Martins após uma década, estando em debate duas moções, a de Mariana Mortágua e a de Pedro Soares.
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Sob o lema, "Levar o país a sério", a XIII Convenção Nacional do BE regressa este sábado e domingo ao pavilhão do Casal Vistoso, em Lisboa, onde 654 delegados vão discutir a orientação política do partido e decidir quem vai assumir os destinos dos bloquistas após a saída de Catarina Martins.