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Relatório sobre morte de grávida em Lisboa aponta má prática clínica

As conclusões do relatório da IGAS foram enviadas para o Ministério Público por haver suspeita de indícios de crime.

Grávida.
Grávida.
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A Inspeção-Geral de Atividades em Saúde diz que houve má prática clínica na transferência da grávida que, em agosto do ano passado, morreu em Lisboa. O caso levou à demissão de Marta Temido.

A mulher tinha dado entrada no Hospital de Santa Maria, mas foi transferida para o São Francisco Xavier onde morreu depois da cesariana.

A má prática clínica na transferência, segundo o relatório, aconteceu porque o parto não foi induzido de imediato, a decisão foi transferir para outro hospital e, nesse processo, não foram cumpridas as orientações sobre transferência de grávidas.

Assim, as responsabilidades são imputadas ao chefe de equipa e à diretora do serviço.

As conclusões do relatório foram avançadas pela CNN Portugal e confirmadas pela SIC. Já foram enviadas para o Ministério Público por haver suspeita de indícios de crime.