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Trabalhadores da Função Pública estão fartos das "esmolas", diz sindicato

No último dia da greve dos trabalhadores da Administração Pública, os sindicatos reivindicam uma forte adesão em vários setores, tais como o da saúde e o da educação.

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Os funcionários das escolas estão, esta sexta-feira, em greve. A paralisação pode provocar o encerramento de muitas escolas pelo país. Os trabalhadores não docentes exigem aumentos salariais generalizados e a redução da idade da reforma.

Esta sexta-feira é o último dia de greve dos trabalhadores da Administração Pública. A Federação Nacional dos Sindicatos Independentes da Administração Pública reivindica uma forte adesão de vários setores, tais como o da saúde e o da educação.

À SIC Notícias, o presidente da federação afirma que os trabalhadores estão fartos de esmolas.

“Nós andamos à volta sempre à volta das esmolas - salário mínimo, 80 cêntimos, 10 euros no salário - quando bastava tratarmos esta situação. Em vez de indexarmos o salário, a carreira, indexamos o salário a categoria em si”, afirma Mário Rui Domingos.

O dirigente sindical sublinha ainda que a “adesão está a ser muito grande” e que o objetivo do protesto “está a ser conseguido graças ao empenho dos trabalhadores”.

“O impacto está a ser enorme. Estamos com uma adesão muito grande na educação, principalmente nos hospitais. Falta-nos apurar ainda alguns serviços, nomeadamente na administração central, nos municípios e juntas de freguesia.”