Marco Capitão Ferreira foi responsável por várias empresas da Defesa com participação pública, antes de ser nomeado secretário de Estado: foi presidente da comissão liquidatária da Empordef e logo a seguir presidente do conselho de administração da IdD Portugal Defense. Em ambos os casos foi nomeado pelo ex-ministro da Defesa, João Gomes Cravinho.
A ligação às industrias da Defesa começam em 2008, ano em que Marco Capitão Ferreira integrava o conselho diretivo da Empordef e onde regressava em 2019, nomeado pelo ex-ministro da Defesa, João Gomes Cravinho.
O início do processo de dissolução e liquidação da Empordef é determinada em Conselho de Ministros em Junho de 2014, numa reunião liderada pelo então vice-primeiro-ministro, Paulo Portas.
Empordef extinguiu Defloc e Defaerloc
Em 2015, Passos Coelho estabelece a liquidação da empresa, que só é concluída em 2019 por João Gomes Cravinho. A Empordef extingue as mediadoras Defloc e Defaerloc e reestrutura várias empresas do grupo para a Indústrias de Defesa, a IDD. Entre elas, algumas empresas onde Capitão Ferreira tinha funções de administração, tais como a OGMA, a Naval Rocha e a Empordef Engenharia Naval.
Depois da dissolução, Capitão Ferreira passa para presidente da Indústrias de Defesa, novamente nomeado por João Gomes Cravinho. É nesta altura que indica ao ministro o nome do ex-diretor geral de Recursos, Alberto Coelho, para presidente do Conselho de Administração da Empordef Tecnologias de Informação, a ETI, uma das empresas do universo da IDD.
Capitão Ferreira era secretário de Estado desde março de 2022
Alberto Coelho ocupa o cargo de presidente do conselho de administração da Empordef Tecnologias de Informação, entre julho de 2021 e agosto de 2022.
Marco Capitão Ferreira sai da presidência da Indústrias de Defesa e é nomeado secretário de Estado em março de 2022.