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Operação Picoas: Ministério Público pede prisão preventiva para Hernâni Vaz Antunes

Já para o arguido Armando Pereira, o Ministério Público pede prisão domiciliária convertível numa caução de 10 milhões de euros, que a ser aceite pelo juiz será uma das maiores alguma vez pedida.

Operação Picoas: Ministério Público pede prisão preventiva para Hernâni Vaz Antunes
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As medidas de coação dos quatro detidos devem ser conhecidas esta semana, após vários dias detidos e interrogados. A investigação aos negócios que envolveram a Altice concluiu que o Estado foi prejudicado em mais de 100 milhões de euros.

Os interrogatórios da operação Picoas, que decorrem no Campus da Justiça em Lisboa, deverão ficar concluídos esta segunda-feira e as medidas de coação devem ser conhecidas durante esta semana.

Se o juiz Carlos Alexandre aceitar o pedido da acusação, Hernâni Vaz Antunes ficará em prisão preventiva e Armando Pereira em prisão domiciliária que pode ser convertível numa caução de 10 milhões de euros.

Já para os restantes arguidos, Jéssica Antunes e o contabilista Álvaro Gil Loureiro, o Ministério Público (MP) pede que sejam libertados.

Os quatro suspeitos, Armando Pereira, Hernâni Vaz Antunes, Jéssica Antunes e Álvaro Gil Loureiro, estão detidos há mais de uma semana por suspeitas de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais.

Os detidos do sexo masculino deixaram as instalações da sede do comando da PSP de Lisboa, em Moscavide, e foram transferidos para o estabelecimento prisional junto à sede da Polícia Judiciária.

Só Jéssica Antunes, filha de Hernâni Vaz Antunes, continua detida nas instalações da PSP.

[Notícia atualizada às 13:30]