O risco clínico dos utentes vai ser um dos critérios de financiamento das unidades de saúde familiar. A informação é avançada pelo secretário de Estado da Saúde, Ricardo Mestre.
Em entrevista ao jornal Público, o secretário de Estado explica que a população será dividida em três grupos: saudáveis, doentes crónicos e casos complexos.
Para além da caracterização dos utentes, o número de atos praticados vai continuar a contribuir para o financiamento da futura rede de unidades locais de saúde. Um dos objetivos desta medida é reduzir as disparidades e diminuir o recurso às urgências.
As propostas finais, que incluem também a dedicação plena dos médicos, vão ver apresentadas pelo Governo aos sindicados a partir de 11 de setembro.