A Administração do Condomínio do centro comercial Stop assegurou, nesta terça-feira em comunicado, não existir qualquer mudança das condições de funcionamento daquele edifício e que a Câmara do Porto não comunicou alteração ou despacho nesse sentido.
“Pelo que, as condições aceites e assinadas, a 24 de Julho, pela Administração mantêm-se em vigor”, acrescenta em nota.
Após uma inspeção da Proteção Civil ter apontado para uma grave falta de segurança do edifício, a Administração do Condomínio e a sua Mesa da Assembleia indica que o “relatório em causa está a ser analisado do ponto vista técnico jurídico”, tendo já pedido uma reunião com a ANEPC para “desenvolver medidas de mitigação e de correção” para criar um “plano de ação”.
“Mais clarificamos que esta Administração apoiada pela Mesa da Assembleia manterá um diálogo próximo com a Câmara Municipal do Porto, estando a desenvolver todos os esforços possíveis para que sejam ultrapassadas as questões técnicas e urbanísticas no sentido de obter a legalização das frações do centro comercial Stop no mais curto espaço de tempo”, lê-se ainda.
Recorde-se que o presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, tinha dito não ter outra alternativa a não ser encerrar o centro comercial, e que está a atuar “de forma consciente”.
O Stop, que funciona há mais de 20 anos como espaço cultural, com salas de ensaio e estúdios, viu a maioria das suas frações serem seladas em 18 de julho, deixando quase 500 artistas e lojistas sem terem para onde ir, mas reabriu em 04 de agosto, com um carro de bombeiros à porta.