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Ministro da Saúde assume "estar preocupado" com urgências em risco

Entre as unidades que já estão a ser afetadas estão os hospitais da Guarda, Chaves, Barcelos, Tomar, Santarém e Caldas da Rainha, onde os autarcas pedem uma intervenção rápida do Governo.

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O bastonário da Ordem dos Médicos alerta que há equipas nas urgências a funcionar abaixo do nível de segurança. Carlos Cortes vai ser recebido esta quarta-feira pelo ministro da saúde, Manuel Pizarro, que assumiu esta tarde estar preocupado com o atual estado de falta de médicos nos hospitais.

Por todo o país, os médicos reclamam por mais e melhores condições de trabalho no Serviço Nacional de Saúde (SNS), recusam-se a fazer mais do que as 150 horas extraordinárias anuais que são obrigatórias, causando constrangimentos em várias unidades hospitalares.

O ministro da Saúde mostrou-se preocupado, “esperando que a reunião traga uma reaproximação” entre a classe médica e o ministério da Saúde.

“Evidentemente que estou preocupado com isto”, afirmou Manuel Pizarro.

“Eu tenho de fazer tudo o que estiver ao meu alcance para conseguir que haja uma reaproximação entre o ministério da Saúde e dos médicos. Espero que a partir da reunião de quarta-feira isso seja possível”, acrescentou.

Segundo a estimativa da Ordem dos Médicos, mais de 25 hospitais vão ter de encerrar, nos próximos meses o serviço de urgências, Pediatria ou Cardiologia, por falta de serviços mínimos.