A investigação, desenvolvida por uma brigada da PSP criada especialmente para combater os furtos por carteiristas, aponta à mulher um total de 11 crimes de furto no interior dos elétricos que circulam pelas ruas de Lisboa, no espaço de três meses. A suspeita conseguiu escapar de Portugal, mas acabou detida ao aterrar no aeroporto de Bucareste, na Roménia, pelas autoridades policiais daquele país, em colaboração com as forças portuguesas.
A carteirista já foi entregue sob detenção à Unidade de Cooperação Internacional da Polícia Judiciária, no âmbito de um mandado de detenção europeu, e presente a um juiz, que não teve dúvidas em colocá-la em prisão preventiva, revela a PSP num comunicado divulgado esta quarta-feira.
É arguida em dois inquéritos-crime: num deles são lhe imputados seis crimes de furto, nos quais lucrou 1910 euros, e no outro, mais cinco crimes, com proveitos 1720 euros em bens furtados.
A brigada de investigação criminal da PSP focada nos carteiristas existe desde maio de 2018, “tendo vindo a neutralizar várias células que em território nacional se dedicam a furtos por carteirista a turista”, adianta a força de segurança.