Nas últimas horas, Lisboa foi uma das regiões em Portugal mais atingidas pela tempestade Aline nas últimas horas desta quinta-feira. Para já não houve vítimas nem desalojados apesar do número elevado de inundações.
Inundações, queda de árvores, algumas estradas cortadas e agitação marítima levaram o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa a convocar de urgência uma reunião no centro de coordenação operacional da Proteção Civil.
O atual sistema de drenagem é antigo e não resolve todos os fenómenos meteorológicos. Carlos Moedas revelou que solução estará pronta em 2025.
Na Área Metropolitana de Lisboa, Oeiras e Loures foram também as zonas mais afetadas por esta depressão. Vários idosos tiveram de ser retirados de casa.
Com os piores momentos a registarem-se entre o meio-dia e as três da tarde, os moradores em Loures dizem que se sentem abandonados e queixam-se da falta de limpeza.
Mais a sul, em Setúbal, os barcos ficaram no porto durante toda a manhã e só depois da tempestade, é que os pescadores entraram nas embarcações.
A Aline passou rápido mas com intensidade. Nos próximos dias é esperado uma temperatura mais fria e mais chuva e vento para o fim de semana.
A norte, o temporal atingiu o Hospital de Famalicão, o que levou ao condicionamento de vários serviços. No Porto, uma família teve de ser realojada por causa das inundações.
Em Famalicão, devido ao temporal desta quarta-feira, a água atingiu os pisos inferiores do Hospital. O edifício é antigo, e mesmo com obras de manutenção não resistiu aos fortes aguaceiros houve serviços alagados e condicionados nesta quinta feira.
O aviso da Proteção Civil, no Porto, passou de laranja para amarelo às 15:00 e deverá passar a verde esta sexta-feira.
Apenas a agitação marítima mantém o aviso laranja, com ondas de cinco a sete metros. A norte, seis barras estão fechadas à navegação.