País

Costa apresenta quatro nomes a Marcelo para continuar legislatura

O primeiro-ministro (demissionário) mostrou-se preocupado com a eventualidade de novas eleições antecipadas no país, tendo em conta o contexto de incerteza a nível internacional e as projeções económicas para os próximos anos.

Costa apresenta quatro nomes a Marcelo para continuar legislatura
JOSE SENA GOULAO/LUSA
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António Costa apresentou quatro nomes a Marcelo Rebelo de Sousa nas duas reuniões que teve com o Presidente da República na terça-feira, para sucederem no cargo e assegurarem cumprimento da legislatura. A notícia é avançada pelo jornal Expresso e confirmada pela SIC Notícias.

O primeiro-ministro demissionário quer evitar eleições antecipadas, que considera serem prejudiciais para o país. Dessa forma, “deu” quatro nomes da sua confiança a Marcelo Rebelo de Sousa para o sucederem.

  • Mário Centeno
  • António Vitorino
  • Carlos César
  • Augusto Santos Silva

Segundo apurou o Expresso, o Presidente da República “não foi insensível aos argumentos” apresentados por Costa como o facto de eleições antecipadas colocarem o país numa situação delicada num contexto internacional tenso e com a economia em perigo de recessão.

Da mesma forma, o Expresso evidencia que existem conselheiros de Estado que têm dúvidas sobre se se vai a eleições, com a dependência do PSD do Chega. No entanto, Luís Marques Mendes também já alertou que só existe uma solução: a dissolução do Parlamento e eleições.

O fio à meada

Dia 7 de novembro António Costa apresentou a sua demissão ao Presidente da República que aceito - mas ainda não formalizou. Tendo isso em conta, com uma crise política instalada, Marcelo Rebelo de Sousa chamou os partidos a Belém para saber a melhor opção e, também, convocou Conselho de Estado - marcado para amanhã (quinta-feira).

A maioria dos partidos já pediu a dissolução da Assembleia da República e eleições antecipadas “O mais depressa possível”. No entanto, Marcelo poderá ser sensível ao facto do Orçamento do Estado ainda não ter sido aprovado, o que complica o calendário político e o futuro económico do país para o próximo ano.