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Negócios do lítio e hidrogénio: detidos devem ser hoje ouvidos por juiz de instrução criminal

Os cinco detidos, entre eles o chefe do gabinete de António Costa, passaram a noite em instalações da PSP e deverão ser hoje presentes a um juiz de instrução criminal, antes de começarem a ser interrogados.

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Quatro dos cinco detidos no âmbito do processo que investiga negócios relacionados com a exploração de lítio e hidrogénio verde em Montalegre passaram a noite no Comando Metropolitano de Lisboa, em Moscavide. É exatamente nesse local que se encontra o jornalista da SIC Vítor Lopes que faz o ponto de situação do caso que levou à demissão do primeiro-ministro.

O jornalista da SIC explica que todos serão ouvidos durante esta quarta-feira, até porque "têm 48 horas após a detenção para serem identificados por um juiz de instrução criminal".

Os quatro detidos que pernoitaram no Comando Metropolitano de Lisboa foram Vítor Escária, chefe do gabinete de António Costa, o empresário Diogo Lacerda Machado e ainda os dois executivos da empresa Start Campus, Rui Oliveira Neves e Afonso Salema. Nuno Mascarenhas, presidente da Câmara Municipal de Sines, passou a noite em instalações da PSP localizadas no distrito de Setúbal, mais perto da sua área de residência.

Diogo Lacerda Machado, conhecido como o melhor amigo de António Costa, foi o primeiro a chegar ao Comando Metropolitano de Lisboa, a meio da tarde de terça-feira. Os restantes apenas chegaram já durante o período noturno.

Detidos são suspeitos de tráfico de influências

Os cinco detidos são suspeitos, entre outros crimes, de tráfico de influências, pelo que o Ministério Público entendeu que deveriam ficar sob custódia da PSP porque haveria o perigo de fuga, de continuação de atividade criminosa e de perturbação do inquérito e da ordem pública.