Estão formalizadas as três candidaturas a secretário-geral do PS. As moções de Pedro Nuno Santos e José Luís Carneiro coincidem em vários pontos e prometem continuar o trabalho de António Costa.
José Luís Carneiro foi o primeiro dos herdeiros assumido de António Costa a formalizar a candidatura a secretário-geral do PS.
“Manter o crescimento económico assente na inovação e na criação de emprego”, afirma José Luís Carneiro.
No essencial, as duas moções de José Luís Carneiro e de Pedro Nuno Santos coincidem.
“Nós temos uma estratégia de políticas públicas para o desenvolvimento económico, para o investimento na ciência e na investigação e de transferência desse conhecimento para as nossas empresas”, esclarece Pedro Nuno Santos.
Melhores salários são objetivos comuns nas estratégias desenhadas pelos dois candidatos saídos das governações socialistas.
Em contraponto ao PSD, a regionalização é uma exigência dos dois candidatos.
Uma divergência que estrategicamente se apaga quando chega a altura de falar de alianças para governar.
Daniel Leitão: “O Marcelo do PS”
Antes de poderem negociar aliança os dois candidatos, vindos dos governos de Costa, vão ter pela frente o opositor de sempre ao atual líder.
O terceiro nome desta corrida apresenta-se como uma espécie de Marcelo do PS, pela razão simples de que à primeira oportunidade também vai marcar eleições - neste caso do próprio partido.
Ou seja, o único candidato a secretário-geral que na verdade quer passar o cargo para o outro.