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Doentes procuram cada vez mais as urgências dos hospitais das Misericórdias

Perante esta procura, os hospitais das Misericórdias reforçaram o número de profissionais e estão preparados para voltar a fazê-lo no dia 2 de janeiro, na antecipação de um novo pico de afluência.

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No natal, alguns hospitais das Misericórdias registaram uma afluência à urgência quatro vezes superior ao habitual, sobretudo por causa das infeções respiratórias. O presidente da União das Misericórdias acredita que muitos utentes procuraram ali uma resposta que não encontraram nos centros de saúde.

A última manhã de 2023 foi de sala cheia no hospital de Riba de Ave, em Famalicão. Entre as 08:00 e as 11:00 já 56 pessoas aguardavam
para serem vistas por um médico.

Aos fins de semana e feriados até à meia noite esta unidade da Misericórdia tem um protocolo com o SNS e o utente não paga. No atendimento permanente só são vistos doentes com pulseira azul ou verde, mas há capacidade para colher análises ou realizar um raio x. Esta é uma mais valia que levou muitos doentes com sintomas respiratórios a procurar as urgências da Misericórdia nos últimos dias.

Foi assim no hospital de Riba de Ave mesmo em períodos em que os doentes são obrigados a pagar, como é o caso do dia a seguir ao Natal. Nessa unidade de saúde foram atendidas quase 200 pessoas e houve quem tivesse de esperar mais de três horas.

Perante esta procura, os hospitais da Misericórdia reforçaram o número de profissionais e estão preparados para voltar a fazê-lo no dia 2 de janeiro, na antecipação de um novo pico de afluência.