País

Bastonário da Ordem dos Médicos diz que caos nas urgências não pode ser "normal"

Carlos Cortes defende que é preciso "tomar as decisões corajosas" que são necessárias e recorrer ao setor privado para dar resposta aos pacientes.

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O bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, diz que não pode ser normal aceitar que haja caos nas urgências nesta altura do ano. Numa receção a novos médicos nos Açores, defendeu que o Estado deve recorrer aos hospitais privados para aliviar a pressão do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Para Carlos Cortes, janeiro não pode voltar a ser sinónimo de hospitais entupidos e sem resposta para quem deles precisa. Afirma não se pode “aceitar” que esta situação seja “normal”. Defende, por isso, que é “tomar as decisões corajosas” que são precisas, tais como procurar respostas no setor privado.

Os caminhos foram apontados pelo bastonário da Ordem dos Médicos em Ponta Delgada, na receção de boas-vindas a mais de 50 jovens médicos que vão trabalhar na ilha de São Miguel. Depois do internato, fica o desafio de fixar estes novos médicos nos hospitais e centros de saúde dos Açores.