O protesto dos polícias está a aumentar pelo país e a chamar outras forças de segurança. Durante a noite, a GNR, os guardas prisionais e os bombeiros sapadores também se juntaram em frente à Assembleia da República. Estão determinados a só desmobilizar quando lhes for garantido o subsídio idêntico ao da Polícia Judiciária.
É através dos grupos na internet que os polícias asseguram que em frente à Assembleia está sempre alguém.
As noites têm sido mais fortes. Na terça-feira, centenas de agentes foram para a escadaria do Parlamento, depois de deixarem o serviço.
O movimento maior terá sido até perto das 03:00, com elementos da PSP, da GNR, guardas prisionais e até bombeiros sapadores, o que levou ao corte do trânsito. De manhã, menos pessoas, mas mesmo assim há sempre alguém para garantir que o protesto não acaba.
O ministro na prometeu, na terça-feira, empenho para aproximar os salários das diferentes forças de segurança.
As palavras do ministro parecem não servir para amenizar a revolta dos polícias, antes pelo contrário. Querem igualdade de tratamento e exigem receber o suplemento que foi aprovado para a Polícia Judiciária.
Os agentes juntaram-se também noutras capitais de distrito. Mais de 200 em Viseu e, pelo menos, uma centena m Bragança.
Número de algumas esquadras da PSP alterados
Nos últimos dias, os números de algumas esquadras da PSP foram alterados, via Google. Foi o caso do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, da esquadra de Telheiras e de Almada da PSP. Quem ligava era atendido pela Polícia Judiciária.
A notícia foi dada pelo Expresso. À SIC, fonte da PJ confirma que houve um aumento de chamadas durante a tarde.
O jornal Expresso adianta que há suspeitas que possam ter sido polícias que se encontram em protesto.
A PJ vai abrir um inquérito porque pode estar em causa o crime de falsidade informática.