Paulo Raimundo considera que é fundamental uma clarificação rápida dos casos judiciais que tiveram sérias consequências políticas. No caso da Madeira, apesar da libertação dos arguidos, o líder do PCP continua a defender eleições antecipadas.
Para Paulo Raimundo, "para quebrar a nebulosa" existente “em torno da justiça” é essencial que os processos que se encontram abertos "tenham um desfecho e uma conclusão".
Reconhece, no entanto, que o tempo da justiça “não é o tempo normal”.
"Que se investigue tudo o que há para investigar e que se retirem as conclusões todas, criminais e políticas", refere.
Politicamente falando, sobre o caso que abala a política da Madeira, a única solução possível é convocar eleições antecipadas, garante Paulo Raimundo.
A PJ realizou, em 24 de janeiro, cerca de 130 buscas domiciliárias e não domiciliárias sobretudo na Madeira, mas também nos Açores e em várias zonas do continente, no âmbito de um processo que investiga suspeitas de corrupção ativa e passiva, participação económica em negócio, prevaricação, recebimento ou oferta indevidos de vantagem, abuso de poderes e tráfico de influência.
A investigação atingiu também o então presidente do Governo Regional da Madeira (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, que foi constituído arguido e acabou por renunciar ao cargo, o que implicou a demissão do executivo madeirense.
Com Lusa