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Direção da PSP vai comunicar ao MP protesto dos polícias junto ao Capitólio

A PSP entende que não foi cumprido o pedido inicial de manifestação e que a deslocação até ao Capitólio não estava autorizada. A plataforma sindical que organizou o protesto no terreiro do Paço garante que a decisão de ir ao Capitólio fugiu à organização da manifestação.

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A PSP vai participar ao Ministério Público a manifestação organizada pelos polícias e militares da GNR à porta do Capitólio, em Lisboa, onde decorreu o debate entre Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro.

O protesto começou junto ao Terreiro do Paço, mas os manifestantes acabaram por avançar para a entrada do Parque Mayer.

A PSP entende que não foi cumprido o pedido inicial de manifestação e que a deslocação até ao Capitólio não estava autorizada.

O Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia entende que a deslocação das forças de segurança ao Capitólio foi uma demonstração da insatisfação dos profissionais, apesar de não ter acompanhado a iniciativa.

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A plataforma sindical que organizou o protesto no terreiro do Paço garante que a decisão de ir ao Capitólio fugiu à organização da manifestação.

O que disseram Pedro Nuno e Montenegro?

Lá dentro, o debate ficou marcado pelo protesto, que obrigou Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro a reagir.

Os líderes mostraram disponibilidade para conversar com as forças de segurança, mas Pedro Nuno Santos alertou que não vai negociar sob coação. Luís Montenegro está disponível para negociar depois das eleições.

O principal frente a frente, que opõe Pedro Nuno Santos a Luís Montenegro, está marcado para 28 de abril e será transmitido em direto nos três canais generalistas: SIC, RTP e TVI.
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No exterior, vestidos com camisolas pretas e empunhando bandeiras de Portugal, os elementos da PSP e da GNR assobiavam, batiam palmas e gritavam "polícias unidos jamais serão vencidos", "vergonha", "respeito" e "Portugal", além de cantarem o hino nacional.

Os elementos da PSP e da GNR estão em protesto há mais de um mês para exigir um suplemento idêntico ao atribuído à Polícia Judiciária.