À saída do Liceu Camões, onde esta quinta-feira foi o alvo dos ativista pelo clima, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa fez breves considerações sobre o Programa de Governo de Luís Montenegro, que estava a ser discutido no Parlamento. Diferente, foi assim o chefe de Estado descreveu o documento.
Apesar de não ter tido ainda tempo de ler com atenção - “já li na diagonal” - o Programa de Governo, Marcelo disse ser “muito, muito, muito o programa eleitoral” mas, por outro lado, é também “muito diferente dos programas que tive dos Governos anteriores”.

Recusando responder se por isso é melhor ou pior, o chefe de Estado disse que “se é bom, só abrindo o melão”, mas tem “uma característica”.
“Tradiconalmente [os programas] são genéricos, aqui como há uma escolha de medidas urgentes é feito de dois programas: um mais geral e abastrato para quatro anos, e outro programa muito imediato com medidas urgentes para os próximos meses”.
E é nessas medidas “do pacote mais urgente”, que deve ser aplicado “até ao verão, é aí que se vai ver a eficácia e capacidade do Governo”, incluindo para o diálogo.
Porque, concluiu Marcelo, "um governo minoritário tem naturalmente que na Assembleia da República para debater projetos e propostas, tem de fazer diálogo. A estabilidade é uma realidade que se constrói".
