O Ministério da Defesa Nacional anunciou, esta quarta-feira, que despediu dois funcionários, no âmbito da operação “Tempestade Perfeita”. A SIC sabe que os despedimentos em causa são os de Paulo Branco, diretor de Serviços de Gestão Financeira e Apoio da Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional, e o de Francisco Marques, diretor de serviços de Infraestruturas e Património.
Num comunicado divulgado pelo ministério tutelado por Nuno Melo, informa-se que, além dos “dois despedimentos disciplinares”, houve “dois processos suspensos com fundamento na aposentação dos respetivos arguidos” e “dois processos arquivados”. Há, segundo a tutela, mais dois processos que “correm ainda os seus termos”.
No caso de Alberto Coelho, o principal suspeito da Tempestade Perfeita, a SIC sabe que o processo disciplinar foi suspenso por este se ter aposentado.
A operação “Tempestade Perfeita” envolveu, na Justiça, 73 acusados por indícios da prática de crimes de corrupção ativa e passiva, peculato e branqueamento de capitais. Oito dos arguidos eram funcionários do Ministério da Defesa.
O ministério sublinha que “a garantia de transparência e o cumprimento da Lei no Ministério da Defesa Nacional são uma obrigação e uma prioridade” para a tutela, justificando a instauração dos processos disciplinares.