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Protesto de polícias: sindicatos mais representativos não participam, mas mais pequenos vão mobilizar-se

André Ventura, presidente do Chega, apelou a uma concentração de polícias em frente ao Parlamento para a hora em que vai ser discutido o suplemento para as forças de seguranças.

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Os sindicatos mais representativos das forças de segurança não vão participar na manifestação pedida por André Ventura. Mas há movimentos mais pequenos e até outros sindicatos que estão a preparar a mobilização para daqui a pouco no Parlamento. Esta quinta-feira, os partidos debatem o aumento do suplemento de missão para as forças de segurança.

André Ventura apelou a uma concentração de polícias em frente ao Parlamento para a hora em que vai ser discutido o suplemento para as forças de seguranças. Isso caiu mal aos sindicatos que têm mais representação na classe.

O Sindicato Nacional dos Polícias assume que há liberdade dos militares e agentes e até dos sindicatos para decidirem o que fazer. Os mais representativos decidiram demarcar-se.

Mas há outros sindicatos e movimentos mais pequenos que se estão a mobilizar, respondendo ao apelo do presidente do Chega.

Do Bloco de Esquerda e do Livre, há apelos para que a situação de resolva e que deixe de haver aproveitamento político.

O que também não caiu bem aos sindicatos foram as declarações do primeiro-ministro quando as negociações ainda decorrem. Luís Montenegro diz que não há mais dinheiro para a aumentar a proposta de 300 euros, uma diferença de 100 euros para o que é pedido pelos profissionais.

O Sindicato Nacional dos Polícias pondera não aparecer na reunião da próxima terça-feira e, se não houver uma mudança de discurso do Governo, prometeu novas manifestações de polícias a partir de setembro quando se aproxima a aprovação do orçamento do Estado.