A assessora do Presidente da República para os assuntos sociais, Maria João Ruela, é ouvida esta quarta-feira no inquérito parlamentar ao caso das gémeas luso-brasileiras.
Maria João Ruela responde às questões dos deputados, a partir das 14:00, no âmbito da comissão de inquérito parlamentar ao caso das gémeas luso-brasileiras tratadas com o medicamento Zolgensma.
Na terça-feira foi o chefe da Casa Civil do Presidente da República, Fernando Frutuoso, que esteve no Parlamento com o mesmo intuito.
Durante o inquérito, Fernando Frutuoso assegurou que "não houve favorecimento da Presidência", apesar das "dezenas de emails" que recebem todos os dias.
O chefe da Casa Civil do Presidente da República defendeu que, se houve irregularidades no processo das gémeas luso-brasileiras, Marcelo Rebelo de Sousa "não tem rigorosamente nada a ver com isso".
"As crianças tiveram algum benefício indevido? Acho que não, ainda bem que foram tratadas, quanto a isso não tenho dúvidas. Agora, houve irregularidades no processo? A IGAS diz que sim, mas isso não tem nada a ver connosco. O Presidente da República não tem rigorosamente nada a ver com isso", sustentou.
Fernando Frutuoso de Melo sustentou que "não houve nenhuma orientação" para tratar este caso de forma diferente, "houve para fazer igual e para não tratar diferente por ser o filho do Presidente da República".