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Incêndios que começaram na quarta-feira em Portugal estão extintos

Castelo Branco e Odemira mantêm no terreno dezenas de operacionais sob vigilância. Também o fogo em Ourém, que envolveu quase 300 operacionais, ficou extinto.

Incêndios que começaram na quarta-feira em Portugal estão extintos
Paulo Cunha/Lusa

Já estão extintos todos os incêndios - Ourém, Castelo Branco e Odemira - que começaram na quarta-feira em Portugal.

Em Castelo Branco, continuam mais de 140 bombeiros em vigilância. Na quarta-feira, o combate às chamas envolveu mais de 400 operacionais e uma dezena de meios aéreos. O fogo chegou a estar perto de algumas povoações. Dois bombeiros ficaram feridos.

Já o incêndio em Ourém ficou dominado depois de cinco horas de combate. Envolveu quase 300 operacionais.

Também o fogo em Boavista dos Pinheiros, no concelho de Odemira, foi dado como dominado. Consumiu dezenas de hectares de povoamento florestal, mas não chegou a afetar habitações e também não fez feridos.

Incêndio em Odemira

O alerta foi dado por um popular por volta das 13:99 de quarta-feira. O fogo, ativo em duas frentes, ficou confinado a uma zona de mato e assim se manteve por várias horas.

O incêndio foi dado como dominado já depois das 19:00 e não fez feridos, mas o vento complicou os trabalhos dos bombeiros e provocou alguns reacendimentos ao longo da tarde. Foram afetados, ao todo, cerca de 40 hectares de floresta.

Estiveram envolvidos no combate às chamas mais de 180 profissionais, 54 meios terrestres, quatro máquinas de rasto e sete meios aéreos.

As autoridades já estão a investigar a causa do incêndio.

A área vai ficar sob vigilância dos bombeiros durante todo o dia.

Incêndio em Castelo Branco

O fogo começou a meio da tarde em Almaceda e chegou a mobilizar mais de 400 bombeiros, 13 meios aéreos e quase 130 viaturas de combate.

A preocupação aumentou quando as chamas empurradas pelo vento desceram a encosta em direção às localidades de Padrão e Martim Branco.

Apesar do susto, não houve casas em risco. Durante o combate, dois bombeiros ficaram feridos e foram transportados para o hospital.

O vento forte que dificultou os trabalhos durante toda a tarde acabou por dar tréguas ao final do dia.

Entrou em resolução ao início da noite já sem a ajuda dos meios aéreos, mas com o importante contributo das máquinas de rasto.

Apesar de extinto, na manhã desta quinta-feira dezenas de operacionais permaneciam no local em vigilância para evitar reacendimentos.