O afogamento é a segunda causa de morte acidental de menores em Portugal. Só no mês passado, três crianças portuguesas morreram afogadas em piscinas, incluindo uma bebé com apenas 11 meses.
A morte por afogamento é rápida e silenciosa, lembra a Associação para a Promoção da Segurança Infantil, que recomenta a vigilância permanente dos adultos, além da instalação de vedações.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que com esta simples medida podiam ser prevenidos 75% dos afogamentos de crianças.
Rosa Afonso, representante da Associação para a Promoção da Segurança Infantil, explica que o ideal em casas com piscina é construir uma barreira de proteção “vertical com no mínimo 1m10 de altura, que não tenha aberturas superiores a nove centímetros e que não seja escalável”.
Entre 2020 e 2022, a média de mortes por afogamento mais do que duplicou: em 3 anos, morreram afogadas 45 crianças.