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Trabalhadores da AIMA admitem desconvocar greve “se o Governo fizer o que tem de ser feito”

A principal exigência destes trabalhadores é a contratação de mais profissionais. Aguardam agora por reuniões com a direção da Agência para a Integração Migrações e Asilo e com o Governo.

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Os trabalhadores da AIMA admitem desconvocar a greve às horas extraordinárias marcada até ao final do ano se o Governo lhes der respostas. A principal exigência é a contratação de mais profissionais.

“Estamos à espera de uma reunião com a direção da AIMA e com o Governo. Se o Governo fizer o que tem de ser feito, o pré-aviso pode ser desmarcado a qualquer momento”, admite Artur Sequeira, da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS).

Para isso, é preciso que os trabalhadores “vejam que se deram passos para que os seus direitos sejam respeitados”, reitera.

Os trabalhadores da AIMA criticam a ausência de um regulamento interno, a falta de comunicação interna, equipas "subdimensionadas, que se traduz numa sobrecarga de trabalho e níveis elevados de stresse e ansiedade".

O Governo abriu um concurso para contratar 300 pessoas para a agência, mas as expectativas de recrutamento são baixas. Num concurso recente para o preenchimento de 58 vagas, apenas 19 lugares ficaram assegurados.

A greve às horas extraordinárias iniciou-se esta quinta-feira e deverá prolongar-se até ao final do ano, prevendo-se que tenha mais impacto no trabalho interno e não na relação com os utentes.