Volvidos 10 dias do ataque na escola básica da Azambuja, Luís Ferreira, da associação de pais do estabelecimento, diz que as crianças “aparentam, fisicamente, estarem recuperadas”. No entanto, pede que o acompanhamento profissional não seja interrompido.
Obviamente que ainda há cicatrizes. Emocionalmente e psicologicamente, [as crianças] terão de ser acompanhadas por profissionais. É isso que nós pedimos, que o acompanhamento dos alunos, das famílias e de todos que estiveram envolvidos continue no tempo e não seja interrompido", afirma Luís Ferreira.
Na segunda visita à Azambuja, o ministro da Educação, Fernando Alexandre, falou em privado com as seis crianças, com psicólogos e professores.
"Vamos refletir sobre o que aconteceu. A questão das tecnologias, hoje, altera o comportamento das crianças. (...) A questão da segurança nas escolas preocupa-nos. Estamos atentos e disponíveis para alterar regras de segurança", realça o ministro.
Apesar de considerar este ataque um ato isolado, Fernando Alexandre compromete-se a reforçar o número de vigilantes e psicólogos nas escolas.
"Na maior parte dos casos são pessoas com contratos precários há muitos anos. Vamos lançar concursos para que essas pessoas passem para os quadros".