Na Casa do antigo cônsul português em Bordéus, Aristides de Sousa Mendes, o silêncio é quebrado pelas memórias do português que ousou desafiar as ordens de Salazar, mas também as memórias de quem um foi salvo do genocídio durante a II Guerra Mundial.
Caído na miséria depois do castigo de Salazar, que o retirou da vida diplomática, lhe cortou pensão e o impediu de exercer advocacia, Aristides de Sousa Mendes espalhou pelo mundo uma mensagem: “há valores dos quais um homem não pode abdicar”.
Estima-se que tenha salvo quase 30.000 pessoas, mas não apenas judeus perseguidos pelo regime de Hitler