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Vieira da Silva defende acordo entre Governo e PS para aumento das pensões

O antigo ministro do Trabalho considera que o tema das pensões é de “enorme sensibilidade” e que os pensionistas não podem ficar à espera para ver se “as contas correm bem ou mal” para saber com que rendimentos podem contar.

José António Vieira da Silva, antigo ministro do Trabalho
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O ex-ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, José António Vieira da Silva, considera que é preciso aumentar as pensões de forma permanente. Na SIC Notícias, o antigo governante defendeu que era importante haver um acordo entre o Governo e o PS. 

No debate, na especialidade, do Orçamento do Estado para 2025, o PS vai propor um aumento permanente das pensões que custará 265 milhões de euros. 

O PSD, contudo, não quer um aumento permanente e defende que a melhor opção será repetir, no próximo ano, um pagamento extraordinário aos pensionistas, se houver folga orçamental para fazê-lo. 

Na SIC Notícias, José António Vieira da Silva defendeu, esta segunda-feira, que a ideia do PSD “não faz sentido”. 

Para o antigo ministro socialista do Trabalho,Solidariedade e Segurança Social, o que teria feito sentido é o Governo e o Partido Socialista entenderem-se", já que “são os dois maiores partidosno Parlamento. 

“Teria sido muito vantajoso que o Governo e a oposição se entendessem porque nesta área é mesmo necessário que as forças políticas se entendam”, sublinhou Vieira da Silva. 

O ex-governante lembra que as pensões são “um assunto de enorme sensibilidade” e refere que “a última coisa que os pensionistas precisam é de incerteza”. 

“De estarem à espera de ver se as contas correm bem ou mal, para ver se têm um pouco mais de aumento, ou um pouco menos de aumento, ou não têm aumento nenhum”, declarou.