Há lugares bonitos, há outros que são únicos e, depois, há os que são como a Fajã dos Padres. São únicos e bonitos, mas são sobretudo resultado de anos de trabalho e teimosia.
Mário Jardim Fernandes imaginou tudo o que aqui se vê nos anos 70, quando a família da mulher herdou os terrenos. E não foi fácil, havia problemas de água e dificuldades de acesso, mas nem assim desistiu de lutar para manter a unidade de produção na família. A parte turística veio por arrasto.
A propriedade produz 30 a 40 toneladas de banana, 20 toneladas de mango e o microclima é bom para a papaia, o abacate, a pitanga e para os legumes que todos os dias abastecem o restaurante. O micro-clima também traz hóspedes para as nove casas de alojamento turístico.
Fátima Rodrigues, funcionária da Fajã dos Padres, faz visitas guiadas para explicar que, por aqui, o importante é seguir o ritmo da natureza.
Todos os dias passam pela propriedade dezenas de turistas e os números disparam no Verão. A maioria chega de teleférico, alguns em embarcações de recreio, para aproveitar a zona balnear e tirar umas fotografias.